Entenda como os softwares de supply chain evoluíram

Os processos empresariais estão em constante evolução, adaptando-se às novas descobertas tecnológicas e tendências do mercado. Em termos de logística não é diferente. Com o avanço do trabalho realizado dentro das cadeias de suprimentos, surgiu a necessidade de algo que desse um suporte a isso. A solução veio com o desenvolvimento de softwares de Supply Chain Management (SCM), que, quando ganharam representatividade, revolucionaram a indústria.

A tecnologia voltada à cadeia de suprimentos chegou para ajudar a mudar o paradigma predominante até então. Em vez de apenas administrar a logística da empresa de forma isolada e basicamente operacional, o SCM deu um passo além nessa lógica e passou a agregar o planejamento e pensar em uma verdadeira integração entre os diferentes elos da cadeia, como fornecedores, distribuidores e o próprio cliente. Nesse sentido, os softwares de supply chain facilitaram esse processo, tornando-o mais assertivo e viável.

Os softwares de supply chain fazem parte do mesmo ecossistema de outras soluções de gestão eletrônicas, servindo como complemento, por exemplo, às ferramentas de Business Intelligence (BI), ERP (Enterprise Resource Planning) e também de CRM (Customer Relationship Management), acrescentando a parte logística a essas ferramentas e otimizando ainda mais os processos dentro das empresas e da própria cadeia de suprimentos.

No passo seguinte, existe ainda uma melhoria significativa na distribuição de produtos para os revendedores, atendendo aos consumidores de forma mais planejada e satisfatória. Eles receberão as quantidades certas e no tempo adequado. Além disso, essas soluções suportam respostas mais rápidas às mudanças de necessidades dos clientes, que podem acontecer com frequência, devido ao dinamismo do mercado.

Outro ponto importante dessas soluções é que, a partir de todo o processo realizado, elas proporcionam uma adequação planejada e, ao mesmo tempo, rápida dos níveis dos estoques, que é um dos maiores gargalos das empresas. Afinal, muito produto estocado pode significar prejuízo.

Esses planejamentos são realizados em três diferentes níveis, pensando no tamanho dos desafios e na importância das decisões. Um deles é o estratégico, que funciona mais a longo prazo, estabelecendo projeções para alguns anos e criando as condições necessárias para o projeto.

Depois, existe ainda o planejamento tático, que determina de que forma se darão as operações da empresa e como elas gerarão os resultados esperados, de acordo com as condições e demandas dos clientes.

Por fim, o planejamento operacional está mais relacionado às decisões imediatas, de curto prazo, que precisam ser tomadas no dia a dia, diante das táticas definidas anteriormente. Nesse momento, o nível de detalhamento aumenta consideravelmente, além de exigir também maior precisão no repasse das informações. Nada pode passar despercebido aos olhos dos gestores da organização.

Todas essas possibilidades oferecidas por essas ferramentas fizeram com que elas fossem rapidamente disseminadas no Brasil ao longo da década de 2000, quando o SCM também ganhou força. Os empresários enxergaram nelas uma oportunidade para reduzir custos, otimizar a produção, maximizar resultados e ampliar os lucros de seus negócios. Tudo isso a partir da agilidade e da mudança de paradigma que citamos anteriormente.

Limitações dos softwares de supply chain

Apesar de oferecerem tais resultados, os softwares de supply chain possuem uma limitação. Estão concentrados apenas nos números e resultados financeiros das empresas, focando nos processos e nas transações entre si. As informações circulam, mas apenas no nível institucional.

Essas relações entre as entidades são extremamente importantes para o sucesso da cadeia de suprimentos, mas desconsideram uma dimensão essencial para o aprimoramento dos produtos e dos processos, que é a humana e, consequentemente, social. Geralmente, aos indivíduos cabe um papel mais passivo, deixando para a empresa todo o protagonismo.

No entanto, nesse contexto, surge outra abordagem que revê essa visão, que é o Social Supply Chain Management (SSCM). Esse modelo identifica os integrantes da cadeia e o comportamento deles em relação a um portfólio de produtos, compreendendo o potencial dessas pessoas, colocando-as como protagonistas e fazendo com que deixem de ser apenas elos necessários para o funcionamento da engrenagem e comecem a gerar valor dentro do processo. Os consumidores, por exemplo, passam a ser agentes que se conectam com as marcas e interagem ativamente.

O SSCM leva em consideração o potencial colaborativo que surge das relações e das trocas de informações entre os indivíduos que fazem parte da cadeia de suprimentos. Esses usuários formam redes que existem independentemente da relação formal das empresas participantes, impactando nas demandas dos produtos.

Na prática, a mudança está no fato de que a tecnologia passa a considerar as relações entre os indivíduos na tomada de decisão, ampliando a colaboração e a produtividade entre esses usuários. É uma ideia que pode transformar a forma com que essas empresas interagem, assim como as redes sociais impactaram na produção do conteúdo.

Diante disso, com o avanço que citamos, acreditamos que este é o momento de as empresas buscarem soluções diferenciadas, que aproveitem o capital humano da melhor maneira possível. Por isso, indicamos que você conheça melhor a Catallog e entenda como essa plataforma está focada nas relações.